quinta-feira, 29 de julho de 2010

Nível de emprego continua crescendo nas regiões metropolitanas. Bye bye Serra 2010



A taxa de desemprego caiu de 13,2% da população economicamente ativa, em maio, para 12,7%, em junho, segundo levantamento feito em sete regiões metropolitanas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade).

A Pesquisa mensal de Emprego e Desemprego informa que o número de desempregados em junho, nas regiões de Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Distrito Federal, foi inferior em 109.000 ao identificado em maio e em 380.000 ao registrado em junho de 2009..

De maio para junho, as maiores quedas do desemprego foram constatadas em Belo Horizonte, Salvador, Recife e Distrito Federal.

Também de um mês para o outro o nível de ocupação aumentou, em média, 3,9%. Essa média foi superada nas regiões de Salvador, Fortaleza, Distrito Federal e Recife. Em São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte o crescimento ficou abaixo da média.
De acordo com a pesquisa Dieese/Seade, os setores que mais contrataram trabalhadores, de maio para junho, foram os de serviços e comércio.

Na comparação de junho deste ano com junho de 2009, informa a pesquisa, 729.000 empregos foram criados nas sete regiões metropolitanas, sobretudo para obras de infraestrutura, construção de casas, apartamentos e estabelecimentos comerciais. Entre os setores que mais contrataram estão o de serviços (292.000 trabalhadores) e a indústria (252.000). A construção civil aparece em terceiro lugar, com abertura de 119.000 vagas, mas foi o setor que mais cresceu – 10,7%. Já o comércio ampliou as contratações em 3,3%, contratando 100.000 pessoas.

O economista Sérgio Mendonça, do Dieese, observa que o crescimento da economia está mais pulverizado nas diversas regiões, o que reduz o movimento migratório de pessoas que saem das cidades de origem para buscar emprego em outras regiões. Para Mendonça, se o país mantiver a taxa de expansão nos níveis atuais há grande chance de que aumente o ingresso de trabalhadores vindos de outros países da América Latina.

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