Hoje li no Estadão que Serra terá 270 pessoas trabalhando na comunicação de sua campanha, enquanto Dilma terá Lula como apresentador de seu programa, mostrando-a como a responsável pelas grandes obras de seu governo e a garantia de que os programas sociais, como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, prosseguirão intocados, só admitindo a inclusão de mais gente.
Como diria o Zé Ramalho, é “a peleja do diabo com o dono do céu”. A luta das mentiras e acusações, que precisarão de centenas de pessoas para tentar transformá-las em verdades para iludir a população, contra o irrefutável avanço do país nos últimos oito anos, a melhoria de vida do povo, a redução da desigualdade e a interrupção da venda do patrimônio público do país.
Segundo a matéria do Estadão, o programa de Serra na televisão pretende explorar temas sociais, mas como o tucano jamais ligou para isso, seus marqueteiros vão apelar para a criação do FAT e dos genéricos, cuja autoria já se provou que não foi de Serra. Ou seja, a campanha de Serra insisitirá na disseminação de inverdades, como fez até aqui, numa estratégia rasteira que em nada contribui para o avanço político do país.
Serra evidentemente se apóia na política como espetáculo, recorrendo a recursos da marquetagem, como “focus groups tradicionais e com estímulo usando o perception analyzer, espécie de joystick que o eleitor move de acordo com sua opinião sobre um tema”, ainda de acordo com o Estadão.
É muita roupagem para ocultar a falta de conteúdo. Pode até ser que Dilma se valha dos mesmos recursos tecnológicos, mas tem a seu lado uma coisa muito simples que não tem tecnologia que resolva: a verdade do seu discurso. Ela não precisa inventar nada de mirabolante e não realizável. Basta se ater ao que foi feito no governo Lula e assumir o compromisso de levar adiante esse projeto para o povo saber em quem votar. Dilma é a candidata do governo e assim se assume. Ao contrário de Serra, que se envergonha até de se dizer da oposição.
O povo brasileiro, sofrido depois de tantos anos relegado ao esquecimento, viu um governo preocupado com seu destino e não veio de longe para se enganar, como diz Zé Ramalho na forte, política e bela canção, cujo vídeo posto abaixo para a gente curtir em meio à tempestade eleitoral.
Do Tijolaço
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