sábado, 21 de janeiro de 2012

Morte de preso comum cubano provoca propaganda contra a ilha


Na última quinta-feira (19) o preso comum Wilman Villar Mendoza faleceu, em Santiago de Cuba, por falência múltipla dos órgãos , secundária ao processo séptico respiratório grave, como informou o governo cubano, em nota oficial publicada nesta sexta-feira (20).

As agências de notícias e grandes meios de comunicação publicaram a informação de que Mendoza estava em greve de fome há 56 dias e que teria morrido por negligência do governo, desencadeando propaganda contrária à ilha sob o argumento de violação da liberdade política e do respeito aos direitos humanos. O fato é desmentido pelo pronunciamento oficial, que atesta: “temos abundantes provas e testemunhas que demonstram que o ‘dissidente’ sequer estava em greve de fome’”.

A nota oficial esclarece que Villar Mendoza estava preso desde 25 de novembro de 2011 por ter agredido publicamente sua esposa, deixando marcas em seu rosto. A própria sogra de Mendoza pediu a intervenção das autoridades que, ao abordá-lo, foram agredidas.

“Seus familiares mais próximos estiveram a par de todos os procedimentos que foram empregados em seu atendimento médico, além de reconhecerem o esforço da equipe de especialistas que o atendeu”.

O texto esclarece ainda que ele foi mandado, com urgência, no dia 13 de janeiro, para o hospital Saturnino Lora após apresentar sintomas de uma severa pneumonia e que recebeu todas as atenções e tratamentos para este tipo de doença.

“Sobre este fato, várias agências de notícias estrangeiras, em particular de Miami, estão promovendo uma intensa campanha internacional difamatória, em conluio com elementos contra-revolucionários internos que apresentavam Villar Mendoza como um suposto ‘dissidente’ que morreu após realizar uma greve de fome na prisão”.

"Cuba lamenta a morte de qualquer ser humano; condena energicamente as grosseiras manipulações de nossos inimigos, e saberá desmontar esta nova agressão com a verdade e a firmeza que caracteriza nosso povo", conclui o comunicado.

Do Vermelho

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