sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dilma: crise gerada pelo dólar fraco é grave


A presidenta eleita Dilma Rousseff afirmou hoje que a desvalorização do dólar causa um grave problema para o mundo inteiro. Como convidada da Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias mundiais), ela disse que não terá direito a voz nas discussões, mas que pretende manter a mesma posição defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O governo brasileiro condena ações isoladas, que geram o protecionismo, como as que têm feito os Estados Unidos e a China, por acreditar que essas decisões podem causar desequilíbrio na economia mundial. Lula e as demais autoridades brasileiras querem que seja firmado um compromisso das nações do G20 em favor de ações globais e não individuais para preservação do equilíbrio econômico mundial.

Para Dilma, a adoção de medidas como a anunciada recentemente pelos Estados Unidos, de comprar US$ 600 bilhões do Tesouro para estimular a economia interna – gerando empregos e impulsionando o consumo, por exemplo - representa protecionismo. “Acho que gera um protecionismo camuflado, como forma de se proteger”, disse ela depois de um rápido passeio por Seul.

“Acho que é grave para o mundo inteiro a política do dólar fraco. Essa é uma questão que sempre causou problemas. A política do dólar fraco faz com que o ajuste americano fique na conta das outras economias”.

Convidada da reunião

À pergunta se pretende tratar do tema durante as reuniões em Seul, Dilma respondeu que está como “convidada” do G20 e não participante. Segundo ela, o papel de representar o Brasil é do presidente Lula e no caso do fórum dos ministros de Estado, do ministro da Fazenda, Guido Mantega.

“Eu não tenho voz aqui ainda [no G20]. Não vou falar. É um fórum entre países, então a representação é do presidente Lula. Mas é muito provável que acompanhe toda a agenda [do presidente Lula], pois já tive alguns encontros bilaterais”, disse.

De acordo com a presidente eleita, a ideia sugerida ontem pelo ministro Guido Mantega de adotar outras moedas, além do dólar, nas transações comerciais e como reserva, depende não só do desejo, mas de uma conjuntura mais complexa.

“Não é uma questão de vontade, se fosse uma questão de vontade já teria sido feita. Pode ser uma questão de acordo, como foi em Bretton Woods, lá isso já foi colocado. Acho que essa é uma das posições, há várias na mesa. Acho que vai ser uma questão de negociação”, disse Dilma.

Trem de alta velocidade

A presidenta eleita afirmou ainda que conversou sobre a tecnologia do trem de alta velocidade com o ministro dos Transportes da Coreia do Sul, Jong-Hwan Chung, e que os coreanos têm interesse em investir no Brasil.

“Os coreanos têm todo interesse em participar [de licitações no Brasil]. [Ouvi sobre] as obras que estão fazendo, da capacidade deles de construção de aeroportos e do interesse em participar [de obras] no Brasil. E serão muito bem-vindos”, disse ela.

Fonte: Agência Brasil.

Via Oeste: dois pedágios, duas medidas

Via Oeste, mais um negócio da China

1. Negócio lucrativo: lucro acumulado de 793% (1998 a 2009)

A Via Oeste, concessionária que administra as rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, teve lucro líquido acumulado (1.998 a 2009), descontadas todas as despesas de mais de R$ 558 milhões, o que significou um crescimento de mais de 793%neste período.

2. Mudança no objeto do contrato: criação de novas praças de pedágio (não previstas no edital), gerando aumento de 90% na quantidade de veiculos pagantes e, consequente aumento na receita.

Recentemente no projeto Cebolão a concessionária afirma que houve uma reprogramação do valor dos pedágios, segundo a qual haveria uma redução entre 41% a 60% no valor da tarifa.

Os moradores depois do KM 33, especialmente de São Roque, pagavam , até o reajuste de junho/10, a quantia de R$11,20 (no trajeto São Roque/São Paulo ida e volta), visto que o pedágio era unidirecional. Com a modificação passaram a pagar pelo mesmo trajeto o valor de R$ 16,20 visto que, o pedágio do Km33, passou a ser bidirecional e no valor de R$ 5,60 e ainda foram criados mais 2 pedágios na pista expressa da rodovia Castello Branco no valor de R$ 2,80.Desta forma, somente houve redução no valor do pedágio para os moradores da região de Alphaville (os mais ricos são os beneficiados).

Para termos uma dimensão do impacto desta medida o volume de tráfego era de 19,3 milhões no primeiro trimestre de 2009 e em 2010 chegou a 34,9 milhões, aumentando em 91%. Isto ocorre porque os veículos que não usavam a marginal da Castelo, agora pagam a tarifa para usar a pista expressa da rodovia Castello Branco.

Obviamente estas medidas propiciaram o crescimento da receita de pedágio do primeiro trimestre de 2009 para 2010 de R$ 122 para R$ 149 milhões, ou seja um crescimento de 22,5%.

3. Postergação no cronograma de investimentos (mesmo com aumento no valor da tarifa para essas obras), gerando receita ainda maior para a concessionária.

Ainda devemos lembrar que o cronograma de obras da Viaoeste está bastante atrasado. Em 2006, o montante de investimentos correspondente às obras não entregues estava estimado em R$ 551 milhões, essa informação faz parte da análise técnica realizada pela Artesp por ocasião da lavratura do termo aditivo de prorrogação dos contratos realizado no final de 2006 para justificar o alegado desequilíbrio do contrato que ensejou sua prorrogação por mais 57 meses, após o prazo inicialmente previsto para encerramento (2018).

Para medirmos estes atrasos, a duplicação da SP-270, rodovia Raposo Tavares, teria de ser totalmente duplicada até 2002. Mas nas notas explicativas do balanço da concessionária do 1º trimestre de 2010 (informações extraídas do site da CVM), consta que:

“Duplicação da Rodovia Raposo Tavares, entre o Km 34 e Km 115,5. A duplicação entre os trechos do Km 34 ao Km 45 e do Km 89 ao Km 115,5 já foram concluídas. A duplicação entre o Km 45 e Km 89 deverá ser concluída até 2022, conforme Contrato de Concessão nº. 003/CR/1998, de 30 de março de 1998 e seus Termos Aditivos e Modificativos.

A construção de dois contornos alternativos, um em Brigadeiro Tobias e o outro em São Roque, os quais foram concluídos em agosto e setembro de 2007.”

Os contornos alternativos são provisórios e foram inaugurados com pompa em 2007, com a presença do então governador José Serra . Os contornos definitivos e a duplicação da rodovia entre Vargem Grande e Sorocaba, cuja conclusão estava prevista para 2002 (Edital de licitação para concessão do lote 12 – página 13 do anexo VII) só serão entregues daqui a 20 anos.

Além do mais, não há informações sobre a construção das marginas da Rodovia Raposo Tavares, que deveriam ter sido entregues no início de 2007.

4. Redução no valor dos investimentos da concessionária x aumento no lucro

Levantamento nos balanço da concessionária Via Oeste mostra que de 2005 a 2009, a receita subiu 52%, já as despesas gerais e administrativas caíram quase 31% e as despesas financeiras aumentaram 117%.

De 2006 a 2009, os investimentos caíram de 451 milhões para R$ 237 milhões, um recuo de 47% e curiosamente, o saldo em caixa cresceu de R$ 60 milhões para R$ 103 milhões, ou seja, mais de 72%. Esses dados apontam que após a prorrogação do contrato em 2006, a concessionária diminui despesas (investimentos em obras) para aumentar recursos em caixa, sem levar em conta os interesses dos usuários.

Rudá Ricci: Enem sofre ofensiva de interesses ligados à indústria do vestibular


Na avaliação do sociólogo e consultor na área de educação, Rudá Ricci, há uma disputa de política educacional em curso, e é necessário preservar uma avaliação de caráter nacional. “Uma prova nacional permite que o país trace objetivos de política educacional”, defende. Entre os setores interessados economicamente, segundo ele, estão as próprias universidades, que arrecadam em matrículas, os professores que produzem questões fechadas e abertas, e os cursos preparatórios para o vestibular.

São Paulo – O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sofre uma ofensiva de interesses, segundo o sociólogo e consultor na área de educação Rudá Ricci. Ele enumera grupos e setores do que chama de “indústria do vestibular”, de cursos preparatórios a docentes encarregados de formular as provas. Para ele, há uma disputa de política educacional em curso, e é necessário preservar uma avaliação de caráter nacional.

“Uma prova nacional permite que o país trace objetivos de política educacional”, esclarece. Um vestibular nacional do ponto de vista da aplicação e do conteúdo promove um impacto no ensino médio, de modo a reverter problemas dessa faixa da educação.

Para ele, os vestibulares descentralizados, feitos por cada universidade, provocam danos à educação, já que o ensino médio e mesmo o fundamental direcionam-se às provas, e não à formação em sentido mais amplo. “O ensino médio é o maior problema da educação no Brasil, é o primeiro da lista, com mais evasão, em uma profunda falência”, sustenta.

“O Enem faz questões interdiciplinares, é absolutamente técnico, é super sofisticado”, elogia. Os méritos estariam em privilegiar o raciocínio à memorização de conteúdos. Isso permitiria que o ensino aplicado nas escolas fosse além do preparo para enfrentar provas de uma ou outra universidade.

O Enem traz uma “profunda revolução”, na visão de Rudá, “ao combater profundamente a concepção pedagógica e política de vestibulares por universidade”. Ao se aproximar dessa concepção nacional – fato que aconteceu apenas nos últimos anos –, interesses de grupos educacionais foram colocados em xeque, o que desperta ações contrárias.

Entre os setores interessados economicamente, segundo ele, estão as próprias universidades, que arrecadam em matrículas, os professores que produzem questões fechadas e abertas, e os cursos preparatórios para o vetibular.

Controle social
Ricci critica a postura do ex-ministro da Educação, Paulo Renato, e da ex-secretária de Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro. O sociólogo taxa os comentários feitos pelos especialistas ligados ao PSDB como “oportunismo”. Isso porque, segundo ele, o uso da prova como seleção e seu caráter nacional, hoje criticados pelos tucanos, foram objetivos perseguidos durante a gestão de Renato na pasta, de 1995 a 2002.

O que ele considera como mudança de postura é resultado da disputa política, que faz com que os estudantes passem a rejeitar o exame. “Os jovens não querem mais essa bagunça. E têm razão”, pontua.

“Existe uma movimentação para politizar esse tema; vamos ter o avanço de uma oposição organizada, que junta as forças políticas que perderam a eleição nacional com escolas particulares, cursinhos que têm muito interesse na manutenção do sistema de vestibular”, avalia.

O sociólogo defende o modelo de exame nacional, mas acredita que a fórmula possa ser aprimorada, seja com mais dias de provas, seja com provas aplicadas a cada ano do ensino médio. Ele aponta ainda que houve um desvirtuamento da proposta interdisciplinar e sofisticada, empregada originalmente, em função da necessidade de expandir a prova. Em 2010, foram 4,6 milhões de inscritos.

Ele acredita que a postura de críticas deve-se às diferenças partidárias. “Estão politizando o Enem, politizando o ingresso na universidade e o conteúdo da prova”, lamenta. “Seria interessante ter um órgão que execute o exame sob controle social, não de governo, nem de empresas”, sugere.

“A solução é nós discurtirmos nacionalmente esse gerenciamento em um modelo como o americano para o vestibular nacional”, defende. O SAT, usado como método de seleção nos Estados Unidos, é aplicado por agentes privados de modo controlado pelo departamento de educação federal. Além de poder ser aplicado em dias diferentes, cartas de recomendação de professores e outros instrumentos também são considerados na seleção por parte de universidades.

Por Anselmo Massad, na Rede Brasil Atual, via Carta Maior

Você é o que deseja ser


João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade. Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações.

Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio. Dirigiu-se a uma das suas empresas.

Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.

Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi: Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress.

Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.

Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma, seu otimismo.

Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.

Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.

Enquanto isso, Mário em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber. Estava desempregado e, naquele dia, recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.

Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil. Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada.

Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim: Sou um desgraçado, falou. Meu pai era assim. Bebia, batia em minha mãe. Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.

Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos: Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?

Emocionado, João respondeu: Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum. Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.

O que aconteceu com você até agora, não é o que vai definir o seu futuro, e sim a maneira como você vai reagir a tudo que lhe aconteceu.

Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o seu futuro.

Aprenda com seus erros e com os erros dos outros. O que aconteceu é o que menos importa. Já passou. O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai acontecer.

E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de amanhã. De tristeza ou de felicidade. De coisas positivas ou de amargura, sem esperança.

Pense nisso! Mas pense agora!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mensagem a militância


Acabou mais uma eleição. Começa o novo governo!

O momento chave do processo que tanto nos orgulhamos e que nos permite o voto direto para escolher nossos representantes.

Todos sabemos o quanto foi difícil conquistar esse direito.
A mobilização popular, a militância na Rua e na Rede e o resultado de 8 anos do governo Lula, foram imprescindíveis para conquistar mais 4 anos com Dilma.

A militância é uma força que não tem preço, que move um povo, que exige democracia e sustenta um estado soberano.

Olhando um pouco para a nossa história recente eu me lembro de 2005, quando nossos adversários diziam que o nosso partido tinha morrido, que nenhum militante petista iria mais às ruas por livre e espontânea vontade, que a nossa eleição interna não teria quórum.

Sim, por que, o PT escolhe seus dirigentes de maneira direta e totalmente democrática.

E no PED de 2005 não apenas a militância esteve em peso para dar a sua opinião como se sobressaiu no segundo turno da eleição de 2006. Na nossa eleição interna de 2005 votaram 315 mil filiados, que mobilizaram mais de 58 milhões de votos no segundo turno, para uma grande vitória na reeleição do nosso companheiro Lula.

Não, senhores, o PT não morreu, como se tornou ainda mais forte, e em 2009 tivemos um recorde de filiados votando na nossa eleição interna, foram 518.912 pessoas, cidadãs e cidadãos petistas.

A militância nunca deixou o Partido quebrar mesmo nas suas maiores crises, pois a força real desse grande partido é a sua militância.

Nunca podemos nos esquecer disso. Um partido não é feito apenas de seus dirigentes ou da máquina partidária, um partido são as pessoas que o apóiam e vão as ruas, escolas, redes sociais, gritar e defender a sua posição de luta para um Brasil forte e democrático.

Esses exemplos são novos, datam de 2005 para cá, mas a história da militância do PT ou mesmo de toda a esquerda do nosso pais, não se resume nos últimos anos.

A história brasileira é marcada pelo suor e sangue desses bravos guerreiros da democracia. Da militância que esteve presente na luta pela abolição, na revolta tenentista em todo o pais, na luta contra a ditadura militar, na campanha das diretas já, ao lado dos seringueiros e de Chico Mendes.

A história Brasileira é marcada pelo militante que foi preso, torturado, exilado, hostilizado e até hoje chamado de terrorista pela direita que não admite que o povo se organize e lute por seus direitos.

O PT não tem dono, mas sim uma conquista de toda esquerda brasileira.
O verde e o amarelo são as nossas cores, mas é o vermelho que nos enche de energia e de vontade de continuar lutando por justiça social e um Brasil de todos.

A base do PT e a base de todas as conquistas do estado de direito democrático que vivemos hoje, está na vontade popular e na militância, que nunca se negou ou fugiu do trabalho, mesmo em momentos de grande dificuldade.

Mesmo hoje não vemos as ruas se esvaziando, mas ao contrário, a cada comício, passeata, twittaço, com ou sem a candidata vemos mais e mais pessoas militando. Não apenas nas ruas, mas no ambiente virtual na forma dos nossos amados blogs e blogueiros sujos.

Não há quem negue o papel fundamental que a militância do PT e da esquerda brasileira tiveram na conquista da nossa vitoria.

E isso só prova mais uma vez que a política não está subordinada a técnica, mas sim a técnica está subordinada à política e à vontade popular.
O que ganha uma eleição são as realizações dos nossos governos municipais, estaduais e federal.

O que ganha eleição são as conquistas, resultado de anos de luta, e nós não podemos nunca esquecer disso, sobre pena de menosprezar nossa historia.

Desejamos à companheira Dilma saúde, serenidade e paz, para que as suas decisões sejam feitas com tranqüilidade. Porém, não desejamos sorte, pois acreditamos no nosso projeto, e na sua competência.

Parabéns a todos aqueles que não tem medo, que não hesitam, que “não fogem à luta”. Meu respeito a todos os brasileiros e brasileiras que sabem muito bem que dar sua opinião e lutar por ela não é agredir a ninguém, que respeitar o outro não é se calar.

Meu orgulho é lutar ao lado de vocês, companheiros.
Vamos à luta, sempre!

Mensagem enviada pelo MobilizaçãoBR

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Campanha: sugestões de emprego para José Serra


Esse pequeno blog "sujo", lança nesta data, uma campanha para ajudar José Serra a conseguir emprego a partir do dia 01/11/2010.

Como acredito que todo ser humano merece uma chance para voltar ao mercado de trabalho, e que mesmo seres desprezíveis como o candidato fúnebre da oposição não pode ficar desempregado, faço um apelo a todas as pessoas de boa vontade, para que mandem através de comentários, sugestões para que esse indivíduo não fique perambulando pela vida, sem produzir nada.

Peço também aos amigos navegantes que evitem algumas sugestões já manjadas e conhecidas, como: Colunista da Folha de São Paulo; Fazer dobradinha com Willian Bonner no Jornal Nacional; Criação do Instituto Serra Pedágio, que receberá gordas doações da SABESP e das empresas concessionárias das rodovias de São Paulo; Substituir a Urubóloga Miriam Leitoa ou fazer propaganda de creme dental, externando aquele sorriso inigualável.

Essas sugestões serão enviadas para o endereço do citado acima no Alto de Pinheiros e também para o Jornal Folha de São Paulo. Caso o mesmo não seja encontrado no Brasil nem fora dele, faremos uma publicação interplanetária em todos os blogs.

Roberval Padilha

Depoimento de um leitor


Sou Evangélico e voto Dilma

Muito obrigada, Roberval, por este blog. Ele foi meu alento. Meu marido e eu estávamos desiludidos com o comportamento de nosso meio (evangélico) nesta campanha eleitoral. Temíamos ser transformados no que os católicos foram na ditadura, ao aderirem a marcha da "Deus ,família e propriedade"...alicerce para 20 anos de Trevas. Não lamentamos opções políticas, respeitadas em uma democracia; mas sim, a ignorância política, e principalmente o "vale-tudo" que correu em nosso meio...

A mentira dominou muitos púlpitos. A calúnia, muitas bocas... Ignoraram-se os milhões que saíram da miséria. Negou-se a verdade de que o governo do PT -,que entre erros e acertos- quotas e Proune- proporcionou a chance do pobre (e seu filho) de entrar em um curso superior e de comprar uma casa decente com o “minha casa e minha vida”. Muitos pastores fingiram não ver o crime do PSDB transformando nossos jovens em analfabetos funcionais, para no futuro encher os presídios que constroem a cada minuto em SP. Nem a “corrupção branca” do governo que trabalha em uma legalidade imoral, quando cria pedágios para o filho do Covas, vende ferrovias e empresa públicas lucrativas (Vale do Rio Doce).... com contratos impossíveis de rever.

Quem fala em corrupção – como se fosse novidade no país – desconhece história, tem memória curta e não sabe que quando a polícia é impedida de trabalhar, ganha mal, e é mal equipada, corruptos não são descobertos... Basta comparar a polícia federal da época do Fernando Henrique e a de hoje para sabermos o porquê do mensalão ser descoberto e as “pastas rosas” terem sido acobertadas... Como dizem os americanos: “Não se justifica, mas explica”... Por isto podemos por enquanto dizer que “Dilma pode não ser o governo dos nossos sonhos, mas Serra é nosso maior pesadelo”... E nesta época em que precisávamos de clareza, muitos de nossos líderes falaram de aborto, ao invés de discutir controle de natalidade... Falaram de casamento gay, ao invés de investirmos contra a vergonhosa pedofilia que se esconde nestas terras...

Nossas lideranças preferiram criar um “terror” dizendo que as igrejas seriam destruídas, fantasiando uma versão tupiniquim da Noite de S. Bartolomeu- quando protestantes foram aniquilados na França...Esqueceram que como cristãos do século XXI, deveríamos estar reforçando a importância da democracia e liberdade de expressão. Hoje Dilma venceu. Hoje, a mentira e seu pai – que todos sabemos quem é – sofreu um golpe... E mais que a vitória de uma mulher, é esta derrota que comemoro hoje.... E que Nosso Pai, que trabalha com a verdade, abençoe esta terra para que não volte à Idade das Trevas, e tenhamos um futuro de Luz. Obrigada, irmão.

Por Luciana D. D. Falcão

Grifo meu: Luciana, o recebimento desse seu comentário, veio coroar a alegria com a vitória de Dilma, fiquei extremamente feliz em saber que através das minhas postagens, pude orientar o povo de Deus a não cair nas armadilhas do inimigo, que com suas mentiras, queria de toda forma mudar o rumo da nossa nação. Que Deus derrame sobre você, bençãos sem medida.

Roberval Padilha