quarta-feira, 25 de julho de 2012

A BLOGOFOBIA DE SERRA


Um candidato de direita, apoiado pelos setores mais reacionários, homofóbicos, racistas e conservadores da sociedade brasileira a chamar seus opositores de nazistas. Antes fosse só uma piada de mau gosto.

Saiu na Carta Capital:

A BLOGOFOBIA DE JOSÉ SERRA


A blogosfera e as redes sociais são o calcanhar de Aquiles de José Serra, e não é de agora. Na campanha eleitoral de 2010, o tucano experimentou, pela primeira vez, o gosto amargo da quebra da hegemonia da mídia que o apóia – toda a velha mídia, incluindo os jornalões, as Organizações Globo e afins. O marco zero desse processo foi a desconstrução imediata, online, da farsa da bolinha de papel na careca do tucano, naquele mesmo ano, talvez a ação mais vexatória da relação imprensa/política desde a edição do debate Collor x Lula, em 1989, pela TV Globo. Aliás, não houvesse a internet, o que restaria do episódio do “atentado” ao candidato tucano seria a versão risível e jornalisticamente degradante do ataque do rolo de fita crepe montado às pressas pelo Jornal Nacional, à custa da inesquecível performance do perito Ricardo Molina.

A repercussão desse desmonte midiático na rede mundial de computadores acendeu o sinal amarelo nas campanhas de marketing do PSDB, mas não o suficiente para se bolar uma solução competente nas hostes tucanas. Desmascarado em 2010, Serra reagiu mal, chamou os blogueiros que lhe faziam oposição de “sujos”, o que, como tudo o mais na internet, virou motivo de piada e gerou um efeito reverso. Ser “sujo” passou a ser um mérito na blogosfera em contraposição aos blogueiros “limpinhos” instalados nos conglomerados de mídia, a replicar como papagaios o discurso e as diatribes dos patrões, todos, aliás, alinhados à campanha de Serra.

Ainda em 2010, Serra tentou montar uma tropa de trolls na internet comandada pelo tucano Eduardo Graeff, ex-secretário-geral do governo Fernando Henrique Cardoso. Este exército de brucutus, organizado de forma primária na rede, foi facilmente desarticulado, primeiro, por uma reportagem de CartaCapital, depois, por uma investigação do Tijolaço.com, blog noticioso, atualmente desativado, do ministro Brizola Neto, do Trabalho.

Desde então, a única estratégia possível para José Serra foi a de desqualificar a atuação da blogosfera a partir da acusação, iniciada por alguns acólitos ainda mantidos por ele nas redações, de que os blogueiros “sujos” são financiados pelo governo do PT para injuriá-lo. Tenta, assim, generalizar para todo o movimento de blogs uma realidade de poucos, pouquíssimos blogueiros que conseguiram montar um esquema comercial minimamente viável e, é preciso que se diga, absolutamente legítimo.

Nos encontros nacionais e regionais de blogueiros dos quais participo, há pelo menos três anos, costumo dar boas risadas com a rapaziada da blogosfera que enfrenta sozinha coronéis da política e o Poder Judiciário sobre essa acusação de financiamento estatal. Como 99% dos chamados blogueiros progressistas (de esquerda, os “sujos”) se bancam pelo próprio bolso, e com muita dificuldade, essa discussão soa não somente surreal, mas intelectualmente desonesta. Isso porque nada é mais financiado por propaganda governamental e estatal do que a velha mídia nacional, esta mesma que perfila incondicionalmente com Serra e para ele produz, não raramente, óbvias reportagens manipuladas. Sem a propaganda oficial do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobras, todos esses gigantes que se unem para defender a liberdade de imprensa e expressão nos convescotes do Instituto Millenium estariam mendigando patrocínio de açougues e padarias de bairro para sobreviver.

Como nunca conseguiu quebrar a espinha dorsal da blogosfera e é um fiasco quando atua nas redes sociais, a turma de Serra tenta emplacar, agora, a pecha de “nazista” naqueles que antes chamou de “sujo”. É uma estratégia tão primária que às vezes duvido que tenha sido bolada por adultos.

Um candidato de direita, apoiado pelos setores mais reacionários, homofóbicos, racistas e conservadores da sociedade brasileira a chamar seus opositores de nazistas. Antes fosse só uma piada de mau gosto.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

“Equilíbrio foi o segredo do líder Mandela”, diz especialista


Para Mphakama Mbete, embaixador da África do Sul no Brasil, Nelson Mandela tornou-se um ícone mundial por seus valores e princípios
Para Mphakama Mbete, embaixador da África do Sul no Brasil, Nelson Mandela tornou-se um ícone mundial por seus valores e princípios

O responsável por promover as mudanças mais importantes da África do Sul completa 94 anos e continua sendo exemplo de liderança.
Vencedor do Nobel da Paz de 1992 e grande precursor de movimentos políticos de sucesso, Nelson Mandela chegou aos 94 anos nesta quarta-feira (18/7) e foi homenageado por muitos líderes mundiais.

Não há dúvida de que o grande feito do líder político, que foi o primeiro presidente sul-africano, foi a oposição ao Apartheid, regime de segregação racial que esteve vigente no país entre 1948 e 1994.

De acordo com Mphakama Mbete, embaixador da África do Sul no Brasil, Nelson Mandela tornou-se um ícone mundial por causa dos valores e princípios, pelos quais lutou ao longo de sua vida pública.

"No contexto geral, a contribuição de Mandela para o mundo é a sua liderança conciliadora e pacificadora. Além disso, é um líder de Estado e agente comunitário amplamente reconhecido. Ele foi preso por defender os princípios de justiça, igualdade e inclusão para todos", avalia.

Em 1964, o ex-presidente foi condenado a prisão perpétua por traição, acusado de preparar um levantamento armado contra a população branca.

"Mandela foi bastante injustiçado. Por lutar contra a segregação racial que assolava a África ficou preso por 27 anos. A determinação, porém, lhe rendeu um prêmio como o Nobel da Paz e hoje o conclama como um exemplo de liderança", explica Sidney Ferreira, professor especialista em country studies do continente da África da ESPM.

Preso, manteve-se coerente e fiel aos seus pontos de vista que enfrentavam qualquer princípio segregacionista, sendo o principal símbolo de resistência ao movimento do Apartheid.

Pacifista, Mandela soube esperar até 1994 para vencer as primeiras eleições livres e estabelecer seus projetos, consolidando o fim da segregação de raças no país.

"Após tantos anos sendo um líder simbólico, Mandela fez uma transição impecável para se tornar um líder político. Não perdeu densidade e manteve os ideais. Por isso, é uma personalidade relevante até hoje no cenário mundial. Não houve uma diluição da imagem do líder", diz Ferreira.

Com isso, se tornou um dos poucos líderes que conseguiu transitar por mais de um contexto.

"Diferentemente de Lech Walesa, líder da Polônia, Mandela soube estabelecer políticas de integração. Ambos tiveram as mesmas oportunidades e ideais similares, porém Walesa demonstrou ser menor do que os problemas que teria que enfrentar durante a sua gestão. O equilíbrio foi o segredo de Mandela, a maneira de superar os obstáculos, era incansável", analisa o professor da ESPM.

Para o especialista, o principal trunfo de Mandela foi ter feito opções políticas corretas, percebendo a necessidade de uma recriação da identidade nacional sem exclusão. "Não quis combater o Apartheid a partir da criação de outro modelo de segregação".

Em termos de governo, o líder sul-africano teve uma gestão de conciliação nacional, foi fiel aos seus compromissos de campanha e economicamente responsável. "Conseguiu mudar a imagem de um país estigmatizado no cenário internacional. Com ele, a África do Sul passou a fazer parte da agenda positiva no exterior, tornando-se um paradigma para outros países", enfatiza Ferreira.

Para ele, a conjuntura internacional era favorável, já que Bill Clinton, presidente dos Estados Unidos na época, compartilhava de um princípio norteador, a cooperação entre países.

Após 67 anos de luta para disseminar os ideais de igualdade e distante da política há alguns anos, Mandela permanece sendo exemplo de liderança para muitos presidentes.

"Mandela é um símbolo da paz, unidade e magnanimidade. Para o mundo, ele representa o triunfo do espírito humano sobre a adversidade. Ele é respeitado por sua generosidade, aliada ao espírito de liderança e humildade", conclui Mbete.
Por Marcelo Ribeiro

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A Falsidade dos Crimes Homofóbicos

Uma das características da minoria homossexual é falsear a realidade para obter repercussão na mídia, e com isto, obter argumentos para levar em frente seu projeto de transformar o Brasil numa sociedade de especiais. Querem ser tratados como diferentes pela lei.

Querendo fazer crer que sua luta visa coibir a violência contra eles, utilizam como justificativa à imposição de leis restritivas às críticas dos demais cidadãos, os ditos crimes homofóbicos. Distorcem a realidade a fim de pintar um quadro inexistente no Brasil. Estão ancorados na velha máxima: “repete-se a mentira e ela se torna verdade” (Goebbels).

A sociedade brasileira não é homofóbica, apesar de existirem pessoas que não suportam conviver com alguém com conduta diferente da sua, e que, para se ver livre delas, as agridem e, às vezes, matam. Pessoas assim existem e vitimam não somente homossexuais, mas, também, nordestinos, negros, brancos, índios e mendigos. Há crimes cuja motivação é homofóbica, porém, nada que justifique o tratamento especial e a criação de leis específicas.

Segundo eles, no Brasil, de 1980 à 2005, foram assassinados cerca de 2.511 homossexuais. Isto corresponde a uma média de 100 (cem) assassinatos por ano. Numa população de 180.000.000 (cento e oitenta milhões) de habitantes, isso corresponde a 0,0000006% da população brasileira. Só para se ter uma idéia do “exagero” da propaganda e da repercussão destes crimes, em 2006 e 2007 foram assassinados 59.896 negros (cerca de 30.000 por ano), e não se ouve qualquer estardalhaço quanto a isto. Vale salientar que repugnamos toda agressão cometida contra qualquer pessoa, seja negro, branco, pobre, rico, culto ou analfabeto. O que repugnamos, também, é a tentativa de acusar a sociedade brasileira de ser o que ela não é, tendo como base falsa premissa.

Para compreender ainda mais a realidade dos fatos, basta perceber que, qualquer assassinato cuja vítima seja identificada como homossexual, passa a ser considerado, por eles, como crime homofóbico, independente das circunstâncias do evento. O cidadão, gay, em uma aventura noturna, se encontra com um estranho, leva-o para um hotel e é surpreendido com a agressividade de um bandido que lhe rouba os bens e o mata (fato verídico noticiado pela imprensa baiana). Ora, o pano de fundo deste crime é a homofobia ou a conduta de risco do cidadão?

Quantos homens foram roubados e mortos quando estavam se relacionando com mulheres estranhas? Se houvesse um levantamento, certamente, teríamos dados maiores que os coletados pelos homossexuais, e nem por isto deveríamos ser considerados como um país “heterofóbico”. Do jeito que eles analisam os crimes, se um bandido homossexual morrer em confronto com a polícia, vão ser capazes de utilizar este episódio para rechear os dados dos supostos “crimes homofóbicos”. “É muita fumaça para pouco fogo”.

Os grupos que defendem a conduta homossexual vêm se utilizando deste tipo de mecanismo desde que adotaram a crença de que 10% da população seria composta de homossexuais. Eles chegaram a esta conclusão a partir de uma pesquisa realizada numa penitenciária masculina.

Um crime só pode ser considerado homofóbico se a motivação dele for a aversão a conduta homossexual da vítima. Quando a violência acontece em virtude da ação bandida ou por ato fortuito, não pode ser tipificado desta forma. Na verdade, como o grupo homossexual não possui qualquer dado que justifique seus discursos protecionistas, se esmeram em criar factóide a fim de promover a cisão social e, com isto, manipular a opinião pública com falsos dados que os transformem em uma classe de homens indefesos que precisam ser protegidos e amparados por leis específicas (vide PLL 122/06).

No Brasil já há leis suficientes para proteção de seus cidadãos. Se uma pessoa é agredida física ou moralmente, o agressor deve ser punido nos rigores da lei, independentemente de sua vítima ser homo ou heterossexual. Nossos parlamentares não devem, a despeito da maioria da população, conceder privilégios aos homossexuais, transformando-os em uma classe de pessoas especiais.

Os homossexuais não precisam da aprovação dos demais para serem o que querem ser. Devem, no entanto, conviver com a sociedade do jeito que ela é. Tem todo direito de buscar as melhorias que entenderem necessárias, porém, não tem o direito de manipular a verdade nem tirar da maioria da população o direito de criticá-los quando achar conveniente. Além disto, por princípio democrático, as pessoas têm o direito de se manifestarem e defenderem seus pensamentos nos limites da Lei. Não podemos concordar ou aceitar de braços cruzados que os grupos homossexuais invadam nossa intimidade individual e familiar, e determinem o que devemos pensar, dizer e aceitar.

Da mesma forma que devemos respeitar e tolerar os homossexuais, os homossexuais devem respeitar e tolerar os demais brasileiros sejam heterossexuais ou eunucos. É assim que se vive a democracia. É o que desejamos para o Brasil.

Por Eliel Teixeira

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Globo retalia Collor para defender o Gurgel, a Época, a Veja, os tucanos e esvaziar a CPMI do Cachoeira.


A TV Globo veiculou ontem, no Fantástico, matéria que representa o verdadeiro jornalismo de esgoto. Outra reporcagem. Entrevistou a ex-primeira dama, Rosane Collor. Valeu-se de uma mulher ressentida, saudosa do passado e do poder, que quer vender livro de “sua autoria” e pensa, mais adiante, ser candidata a deputada federal. Jornalistas da TV Globo e de outros meios de comunicação são useiros e vezeiros em usar parentes de autoridades e celebridades para tentar desmoralizá-las. São ações planejadas e de interesse político e empresarial.  O jornalismo de esgoto da Globo joga, e há tempos, sua credibilidade na lixeira. O pior de tudo são os jornalistas contratados por essa empresa, que se expõem a esse papel ridículo e de baixo nível simplesmente por serem teleguiados, pois levam uma vida intelectualmente medíocre de Homer Simpson, além de muitos deles se venderem para não perderem benefícios pecuniários.

O senador Fernando Collor de Mello foi retaliado pela TV Globo, que sempre quando considera que seus interesses financeiros e políticos estão a perigo agride seus adversários da maneira mais sórdida possível, a utilizar para isso a concessão pública de televisão cedida pela população brasileira, pertencente ao estado nacional e controlada desde 1965 pela família Marinho, que é recorrente em desqualificar, desconstruir, dilacerar e se possível destruir aqueles que, por motivo ou outro, recusam-se a serem pautados por uma imprensa burguesa, conservadora e que pensa que o Brasil é o quintal da casa de seus proprietários arrogantes, autoritários e historicamente golpistas.

A direção de jornalismo da TV Globo, capitaneada pela família Marinho e seu capataz-mor, Ali Kamel, tem alguns problemas para resolver, que são os seguintes: 1- Desconstruir a moral de Fernando Collor, que questiona, duramente, a conduta e a atuação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, além da sua mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio; 2- Causar confusão ao informar ao público sobre o que é relativo à convocação do dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish (leia-se Carlinhos Cachoeira), e do ex-diretor do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antônio Pagot, que se dispôs, segundo à própria imprensa, a contar tudo o que sabe; 3- Combater, a qualquer custo, a convocação do dono da Abril(Veja), Roberto Civita, e o seu editor e diretor, Policarpo Jr, que, ao que parece, estão envolvidos até a medula com o esquema criminoso do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que se encontra preso no presídio da Papuda, em Brasília;

4- Evitar também a convocação do editor e diretor da revista Época(Globo), Eumano Silva, que, a exemplo de Policarpo Jr, também está envolvido até a medula com os crimes da quadrilha do bicheiro Cachoeira, que a Folha de S. Paulo insiste (sempre) em chamá-lo de “empresário”. Eumano Silva, da Época, foi demitido pela família Marinho, que não dá ponto sem nó; 5- Atacar, sistematicamente, o relator da CPMI do Cachoeira-Veja-Época, Odair Cunha (PT/MG), e o presidente, senador Vital do Rêgo; 6- Ouvir sempre os papagaios da imprensa, o senador Álvaro Dias e seus congêneres menos importantes, que não tem pensamento próprio, pois vazios de propósitos políticos e ideologia; 7- Boicotar a CPMI e tentar espalhar uma cortina de fumaça no que concerne a Fernando Cavendish, cuja empresa, Delta, era a maior parceira dos governantes tucanos paulistas e do DEM, José Serra, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab, que hoje está no PSD; e 8- Evitar ao máximo fomentar notícias sobre o governador de Goiás, Marconi Perillo, gravado a fazer negócios com bicheiro Cachoeira e que, sem sobra de dúvida, poderá ser destituído do poder.

Gilmar e Gurgel: a serviço da direita e contra o desenvolvimento do Brasil.
Perillo é tucano, e isto incomoda muito a Globo ainda mais que o governador do DF, Agnelo Queiroz, livrou-se até o momento das acusações contra ele que, ao que indicam as apurações da CPMI, foram forjadas para que ele servisse de contraponto ao escândalo protagonizado pelo tucano Marconi Perillo. Não deu para a imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?) dar continuidade à farsa, à mentira e à manipulação do público e por isso seus editores vão ter que se virar para atender seus patrões no que tange à busca ou até mesmo a construção de um novo escândalo, que possa, inclusive, envolver Lula e Dilma e dessa forma fazer com que as atenções da sociedade brasileira sejam direcionadas para os dois líderes políticos trabalhistas e não para os políticos do PSDB e do DEM, que lutam para não perder as prefeituras de São Paulo e de outras capitais e cidades grandes e médias importantes.

A Globo e suas afiliadas combatem e conspiram contra governos e governantes trabalhistas há mais de oito décadas. É o seu DNA colonialista e imperialista que materializa a sua essência golpista, aliada aos interesses das grandes corporações privadas nacionais e internacionais. Desconstruir a imagem de Collor é o caminho escolhido pelos irmãos Marinho, cujo pai, Roberto, cooperou, e muito, para construí-la em 1989 e com isso derrotar o candidato popular e do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, que foi, irremediavelmente, prejudicado por causa da edição do debate entre Collor e Lula, que favoreceu o primeiro, o candidato das elites conservadoras.

Eis que então, 20 anos depois, a TV Globo e seus sabujos resolvem entrevistar Rosane Collor e “relembrar” o que todo mundo sabe: o PC tinha influência no governo da época (evidente, ele foi o tesoureiro da campanha), além de se imiscuir em fofocas e leviandades, como fazer com que Rosane, que hoje se diz evangélica, falasse sobre sacrifícios de animais na Casa da Dinda, que tinham por objetivo proteger Fernando Collor, que enfrentava grave crise política e institucional. Acontece também que todo mundo sabe que a TV Globo e o O Globo, para manter seus interesses intactos, realizam verdadeiras reporcagens — o autêntico jornalismo de esgoto — direcionados a abater ou desmoralizar seus adversários ou inimigos, além de tentar intimidar o político ou a instituição republicana que ousar enfrentar seus aliados: os barões da imprensa e seus asseclas, a direita partidária, o Paulo Skaff, da Fiesp, os tucanos de São Paulo, certos juízes do STF, como os ministros Antônio Cezar Peluso e Gilmar Mendes, além de procuradores, a exemplo do Gurgel e da Sampaio, que fazem da Procuradoria Geral da República um bastião dos conservadores, que lutam há dez anos para derrotar os trabalhistas e, consequentemente, conquistar a cadeira da Presidência da República. Só que essa gente não tem programa de governo para desenvolver o Brasil e melhorar a vida dos brasileiros, e por isso vão perder novamente.

Por que a Globo não quer o depoimento do Cavendish e do Pagot? Por que ela ataca o Collor em favor do procurador Gurgel, que deveria ser chamado às falas e depor na CPMI e explicar à sociedade brasileira o porquê de ele sentar, em um tempo de quase três anos, nos processos da PF onde constam as investigações e as gravações da quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que, ao que parece, é um dos sócios da Delta, que tinha contratos de dezenas de milhões de reais em Goiás e em São Paulo, onde mora o senhor Paulo Preto, homem de confiança de José Serra e que arrecadava dinheiro para o caixa dois do PSDB e seus partidos aliados.

Sistema midiático burguês: colonizado, de direita e com complexo de vira-lata.
Os homens e mulheres das Organizações(?) Globo e empresários midiáticos de outras corporações tem muito a perder se o PT vencer as eleições para a Prefeitura de São Paulo, ainda mais que os tucanos estão a controlar o estado e a capital paulista há cerca de 30 anos. Franco Montoro foi eleito governador em 1982 e houve um interregno quando Orestes Quércia, em 1987, assumiu o Palácio dos Bandeirantes. Antes e depois só deu tucanos em âmbito de Governo de Estado. Os contratos firmados com os barões da imprensa paulista e também carioca (O Globo, TV Globo, CBN etc.) são milionários, bem como os interesses políticos, porque uma derrota eleitoral dos tucanos poria tudo a perder ou dificultaria muito suas aspirações, inclusive a vitória na eleição para presidente da República.

A “entrevista”, ou melhor, a fofoca de baixo nível repercutida pelo Fantástico, da Globo, é apenas um aperitivo, uma amostra do que a família Marinho é capaz. A Globo deu (mais) um alerta sobre a sua vocação gangsteriana. É uma empresa apelativa e sem escrúpulos, que não mede consequências, porque tem uma essência empresarial destrutiva, colonialista e que detesta o Brasil e seu povo, mas que não abre mão de ganhar muito dinheiro, por intermédio de recursos governamentais, que sempre a alimentaram e fizeram dela uma das corporações privadas mais difíceis de enfrentar, por causa da inércia dos governos, inclusive os trabalhistas, que não efetivaram e não efetivam o marco regulatório para as mídias, que regulamentam os meios de comunicação privados e públicos no Brasil. Collor deverá recrudescer seu discurso e as cobranças, quanto à postura do procurador Roberto Gurgel, catão de plantão da imprensa burguesa tal qual o foi Demóstenes Torres. Rosane Collor quis se beneficiar. Ela considera receber R$ 18 mil de pensão muito pouco,  mas é simplória. A Globo, não. É impessoal para ter audiência. É isso aí.


Amigos navegantes, assista ao pronunciamento do senador Fernando Collor na CPI do Cachoeira e tire suas conclusões.





Pescado do  Blog Palavra Livre








sábado, 14 de julho de 2012

Aécio precisa deixar Minas, mas BH vai deixar?


ÚLTIMA PESQUISA MOSTRANDO EMPATE ENTRE LACERDA E PATRUS CAIU COMO UMA BOMBA NA CÚPULA TUCANA EM MINAS; AVALIAÇÃO AGORA É QUE O SENADOR TERÁ QUE PARTICIPAR MAIS DO QUE DESEJAVA DA CAMPANHA EM BH; “ELE PLANEJAVA COMEÇAR 2014 ESTE ANO, MAS NÃO PODERÁ MAIS”, DIZ O PETISTA VIRGÍLIO GUIMARÃES.




Minas 247 - O cenário era perfeito para um pré-candidato à presidência da República. Eleições municipais em todo o país, com farta oportunidade de viajar às principais cidades, auxiliar na campanha dos aliados e, com isso, ficar mais conhecido nacionalmente.
Era esse o cenário vislumbrado pelo senador e ex-governador de Minas Aécio Neves (PSDB). Ele tinha uma vantagem adicional: poderia praticamente assistir de camarote à campanha mais importante, em seu colégio eleitoral. O candidato de Aécio, o atual prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) era mais do que favorito, estava virtualmente eleito, sustentado por uma aliança que reunia quase 20 partidos, incluindo o PSB do candidato, o PT e o PSDB do senador mineiro.
A situação era tão favorável que Aécio dava-se ao luxo de estimular, nos bastidores, campanhas rivais às de Lacerda, caso dos deputados federais Leonardo Quintão (PMDB) e Eros Biondini (PTB) e do estadual Délio Malheiros (PV) - os três muito próximos de Lacerda. O crescimento de um deles, ou dos três, impediria que o candidato à reeleição ficasse muito forte, a ponto de fazer sombra à liderança de Aécio em Minas Gerais.
Tão boa era o quadro que Aécio, hoje o principal candidato à presidência pelos tucanos em 2014, já iniciava suas viagens pelo Brasil. Há cerca de 20 dias, o 247 publicou matéria mostrando um levantamento que mostrava o senador mineiro percorrendo 13 estados brasileiros - sem contar Minas - apenas nos últimos oito meses. Ou seja, já estava em campanha informal à presidência - um dos pontos fracos do tucano é que seu nome ainda é pouco conhecido em outras regiões brasileiras.
A reviravolta no cenário eleitoral em Belo Horizonte acabou com esse cenário dos sonhos para Aécio. O 247 apurou que, entre alguns tucanos, a última pesquisa eleitoral divulgada, feita pelo Instituto EMData, e que apontou empate técnico entre Lacerda e seu maior adversário, o ex-ministro Patrus Ananias (PT), caiu como uma bomba. Oficialmente, as lideranças do PSDB no estado afirmam estar calmos. “O Patrus apenas teve uma enorme exposição na mídia na última semana, daí ter obtido bons números”, minimiza, por exemplo, o presidente dos tucanos em Minas, o deputado federal Marcus Pestana.
Mas há preocupação, sim, entre alguns tucanos. E uma certeza: a eleição, antes favas contadas, agora virou uma incógnica. Uma das consequências é que isso exigirá de Aécio uma atenção maior a Belo Horizonte. “Ele não terá como viajar tanto, sob risco de perder no seu reduto, o que seria catastrófico para quem quer, daqui a dois anos, ser candidato a presidente”, afirma o cientista político Rudá Ricci.
Adversário de Aécio, mas um dos mais ardorosos defensores da aliança com Lacerda - antes do rompimento -, o ex-deputado federal Virgílio Guimarães (PT) concorda. “O Aécio não poderá mais rodar o país nessas eleições”, disse Virgílio ao portal Poder Online, do jornalista Tales de Faria. “Vai ter que ficar em Minas e cuidar do dia-a-dia da campanha do Márcio. E se perder aqui, corre o risco de ter que desistir da candidatura à presidência.”
Uma eventual derrota em BH teria pelo menos dois impactos muito ruins para as pretensões aecistas. O primeiro é que ele perderia poder no PSDB. Outro presidenciável sempre citado no partido, o ex-governador paulista José Serra, ganharia espaço (desde que vença em São Paulo, claro, onde é candidato a prefeito este ano); Além disso, Aécio perderia um aliado na segunda maior máquina administrativa do estado, depois do próprio governo estadual - pior, passaria essa máquina para um rival seu.
Desnecessário dizer que não é o ex-governador imaginava para Belo Horizonte há apenas duas semanas. Mas o rompimento com os petistas foi feito e a eleição promete uma disputa acirrada. Com Aécio não mais como espectador privilegiado. Agora, ele vai ter de suar a camisa por Lacerda. 2014? Deixa para mais tarde...

POLICARPO - QUEM DIRIA! - JÁ DEFENDEU CACHOEIRA NO CONGRESSO


Era o dia 22 de fevereiro de 2005. Durante o processo de cassação do então deputado André Luiz, o jornalista daVeja prestou depoimento no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado, que era acusado, em reportagem assinada pelo próprio Policarpo, de tentar extorquir o então “empresário do jogo” Carlos Cachoeira.

A possibilidade da convocação de representantes da revista Veja para depor na CPI do Cachoeira tem esbarrado, entre outras coisas, no argumento de que o jornalista tem, por ofício, de manter o sigilo. Mas isso não impediu o hoje diretor da sucursal de Veja em Brasília,Policarpo Júnior, de depor em favor de Carlinhos Cachoeira naquele verão de 2005, durante audiência do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Na época, a Câmara avaliava a cassação do deputado André Luiz (então do PMDB-RJ), acusado de extorquir Cachoeira durante a CPI da Loterj, da Assembleia Legislativa do Rio de janeiro. Em reportagem publicada pela Veja e assinada pelo então repórter Policarpo Júnior, André Luiz – que acabaria cassado – é acusado de pedir R$ 4 milhões a Cachoeira para excluir seu nome do relatório final da CPI.
A revelação da tentativa de extorsão levou à abertura do  processo de cassação de André Luiz, conduzido pelo Conselho de Ética da Câmara, no qual Policarpo depôs contra o deputado e, portanto, em favor de Cachoeira – o bicheiro, coincidentemente, acabou se livrando dos efeitos da CPI, que havia pedido sua prisão, mas acabou desmoralizada com a revelação da tentativa de extorsão.

O vídeo abaixo é uma reportagem da TV Câmara sobre a audiência do Conselho de Ética. Nela, está registrado que: “O jornalista Policarpo Júnior, da revista Veja, que também prestou depoimento nesta terça-feira, confirmou que existem outras gravações que desmentem a versão do deputado André Luiz”, e que, portanto, favoreceram Cachoeira.


Pescado do Cloaca News

COM QUE DIPLOMA "CERRA" SE CANDIDATA (A PRESIDENTE) ?


Saiu no Globo, na pág. 12:

“MINISTÉRIO PÚBLICO QUER IMPUGNAR CERRA E RUSSOMANO”

“Promotor alega que candidato (eterno- PHA) do PSDB não apresentou certidões na Justiça”

“Segundo o promotor eleitoral, Roberto Senise Lisboa, José Cerra não apresentou à Justiça Eleitoral certidões que mostrem em que base estão dois processos criminais que responde … além de quatro processos relacionados a acidente de trabalho no Tribunal de Justiça.”

(Russomono pagou a multa de R$ 5 mil que devia à Justiça Eleitoral. Mesmo assim, o MP, segundo o Gloo, considera que ele não pode concorrer, porque pagou fora do prazo.)

Navalha
Conversa Afiada torce para que o Cerra resolva essa pendência na Justiça Eleitoral.
Resolva, enquanto é inimputável.
Seria, como sempre, um prazer vê-lo derrotado em 2012, para que, ato contínuo, lance a candidatura para 2014.
(Porque o Aécio Never não sai de trás dos morros de Minas. Não passa de Poeta Estadual, diria o Manuel Bandeira.
Pena que o MP não peça ao Padim para exibir as derrotas já colhidas na Justiça – para este ansioso blogueiro, como se vê na aba “Não me calarão”, ele perdeu na Libertadores, na Copa Brasil e no Brasileirinho.
Breve perderá também para o Amaury Ribeiro Jr, a quem processa por conta do livro “A Privataria Tucana”.
Cerra ilustra aquela Galeria de Honra Daniel Dantas, ou “diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és”.
O Conversa Afiada quer mesmo é ver com que diploma ele vai se apresentar à Justiça Eleitoral.
Se de “economista” ou de “engenheiro”.
Porque ele não é um nem outro, como se sabe.
Aliás, a derrota para a presidência do Grêmio da Poli foi a primeira que sofreu em sua longa carreira de fiascos.
Depois, ele saiu da Poli sem o diploma.
Como também diz que tirou um “diploma” de Economista nos Estados Unidos (nos Estads Unidos, depois de fugir como perigoso esquerdista do Chile de Allende …) e não registra o “diploma” no Brasil.
Vamos ver se a Justiça Eleitoral de São Paulo engole mais essa do “diploma” inexistente.
Que pena a imparcial Dra Sandra Cureau não tenha mandato para intervir na Justiça Eleitoral de São Paulo.
Ela seria implacável com o Padim Pade Cerra.
Implacável !
Não fosse ela subordinada ao brindeiro Gurgel !

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Álvaro Dias é o novo líder governista do Paraguai


OS DEMO-TUCANOS TRABALHANDO PARA OS GOLPISTAS PARAGUAIOS.

Líder do PSDB vai a Assunção apoiar comandante de destituição de Lugo
São Paulo – O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), esteve ontem (6) com o presidente do Paraguai, Federico Franco, responsável pelo impeachment-relâmpago contra o presidente constitucional Fernando Lugo, derrubado em junho pelo Congresso com apoio do Judiciário. O parlamentar brasileiro avisou ao líder do governo, ilegítimo sob o ponto de vista da comunidade internacional, que vai lutar contra a decisão de suspender Assunção do Mercosul.

O brasileiro prometeu apresentar ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a decisão tomada por Brasil, Uruguai e Argentina durante a última cúpula de chefes de Estado, realizada no último dia 29 em Mendoza. A suspensão dura até que sejam realizadas eleições legítimas, a princípio em abril do próximo ano. Seria o Legislativo brasileiro ajudando o Legislativo paraguaio a legitimar, por meio do Judiciário brasileiro, a derrubada do presidente eleito avalizada pelo Judiciário paraguaio.

“Se os advogados do PSDB considerarem que é possível, vamos ao Supremo, pois o nosso partido repudia o fato de alguns países não reconhecerem a posição majoritária do parlamento paraguaio, referendada pela Suprema Corte, e também as sanções que representam uma afronta à soberania do país. Consideramos a represália no Mercosul uma afronta à soberania paraguaia. Cada nação deve decidir sobre seu destino, e o Congresso é a sua representação mais popular”, afirmou Dias, segundo registro publicado em sua página na internet.

A nota acrescenta que Dias esteve reunido com o ministro das Relações Exteriores, José Felix Fernadez Estigarribia, e com o presidente do Congresso Nacional, Jorge Oviedo Matto, além de vários senadores e deputados.

Em artigo publicado na internet, o Instituto Teotônio Vilela, representante acadêmico do PSDB, acusa ainda que o Brasil comandou um “golpe dentro do golpe”. Embora reconheça que cause estranheza a rapidez com que se conduziu a destituição de Lugo, menos de 24 horas, o órgão afirma que o “governo petista” se equivocou ao comandar a entrada da Venezuela no bloco. A decisão foi tomada depois da suspensão do Paraguai. Como o Congresso de Assunção era o único que não havia autorizado a adesão de Caracas, a ausência temporária dos paraguaios permitiu a incorporação do novo membro.

“O que se assemelha em tudo a um verdadeiro golpe é aproveitar-se da situação de excepcionalidade por que passa o Paraguai para pôr dentro do Mercosul um sócio que os vizinhos – por meio de seus representantes no Congresso – não desejavam”, diz o texto.

Também na sexta-feira, o deputado paraguaio López Chávez afirma que passou a negociar com os Estados Unidos a instalação de um base militar no país. Ele disse que representantes do Pentágono visitaram o Paraguai dias após a destituição de Fernando Lugo da Presidência do país. O parlamentar é aliado do general Lino Oviedo, líder de um partido de direita. O governo de Barack Obama enfrenta problemas para renovar ou firmar novos acordos para a instalação de bases na região.

terça-feira, 10 de julho de 2012

SERÁ "CERRA" INIMPUTÁVEL ?


Por que "Cerra" tem tanto poder, amigo navegante ?

A Globo se dedica ao patético exercício da omissão: finge que o Paulo Preto não foi convocado para depor na CPI do Robert(o) Civita.

 A Globo e o "Cerra" ainda acreditam no ACM, já falecido, como se sabe: se o jornal nacional não deu, não aconteceu.

 Essa é apenas uma amostra dos mecanismos que a Democracia brasileira oferece a um político como o "Cerra": atravessar 25 anos na vida pública totalmente impune.

 A Democracia brasileira oferece a Cerra mais imunidade que ao Coronel Ustra ou ao Major Curió.

 Cerra deixou a Secretaria do Planejamento do Governo Montoro sob a acusação de ali ter ficado rico.

 Ele interveio no processo para impedir que a Justiça provasse que ele não era ladrão.

 Cerra se inscreve na Justiça Eleitoral como economista e não é.

 Que é engenheiro e não é.

 Faz dossiês contra companheiros de partido.

 Montou a patranha que tirou Roseana Sarney do páreo em 2002.

 Vendeu a Light e a Vale do Rio Doce a preço criminosamente baixos. 

Prometeu o pré-sal à Chevron.

 Participou da jestão que comprava ambulâncias super-faturadas quando Ministro da Saúde.

 Deve ser um dos cérebros atrás da patranha tucana dos aloprados, que serviu para abafar o escândalo das ambulâncias.

 Quem mandava no delegado Bruno, aquele que mostrou as fotos do dinheiro aloprado ao jornal nacional e à Folha e ajudou o Ali Kamel a dar o Golpe no primeiro turno da eleição de 2002 ?

 (Por onde anda o delegado Bruno ? Em Miami ?)

 O Robanel dos tunganos.

 As concorrências fraudadas no metro de São Paulo, cujo resultado a imprensa divulga antes ?

 A missão Itagiba a Minas, para desconstruir a candidatura Aécio Never ? O que deu origem ao livro “Privataria Tucana”, onde o clã "Cerra" está mais sujo do que todos os mensaleiros – de Minas e alhures.

 A fraude da bolinha de papel, em conluio com o Ali Kamel.

 A suspeita de ter sido o “operador” da crise em torno do encontro do Nunca Dantes com o “meu presidente !”.

 Por que o Fernando Henrique impediu a Polícia Federal de continuar a investigação sobre a conta dos tucanos em Cayman ?

 (Que o PiG (*) deu um jeito de transformar na fraude de um dossiê dito “dossiê Cayman”.)

 Por que ?

 O Leandro Fortes deve saber a reposta.

 E essas pistas adicionais à marginal (sic) em São Paulo, no último minuto de seu desastrado Governo – essas mesmas pistas que levam de um engarrafamento a outro ?

 O que o Cavendish fazia ali, debaixo da ponte, com o Paulo Preto ?

 Por que o "Cerra" ficou impune até hoje ?

 Como suspeitava o Bierrembach – o "Cerra" é um dos políticos mais ricos do Brasil ?

 Será que ele tem uma pinacoteca tão ampla e valiosa quanto a do Edemar ? 

Alguém já viu ou é só lenda ?

 O que explica essa impunidade de 25 anos ? 

Ora, dirá o amigo navegante, é porque o PiG (*) o protege. 

Porque o PiG (*) o elegeu “a elite da elite”.

 Porque ele é a tábua de salvação da elite brasileira, especialmente a separatista de São Paulo.

 O falecido “seu Frias”, herói de 1932 e da Oban, dizia a um amigo: viverei o suficiente para ver o "Cerra" salvar o Brasil.

 Não deu.

 Em retribuição, "Cerra" lhe deu o nome a uma ponte.

 Por isso, o PiG finge até hoje que o livro do Amaury não foi escrito, que o Ricardo Sergio de Oliveira é um George Soros e o “Dr Escuta” o nosso Thomas Edison.

 Ou que a filha dele é a Adrianna Huffington do Alto da Lapa.

 E o Pagot ?

 O Pagot vai ter que contar na CPI do Robert(o) Civita por que disse à IstoÉ que o Cerra ficava com o filé mignon das empreitagens.

 Ele gosta do bom e do melhor.

 Em Nova York, só vai ao Café Bouloud e se hospeda num Mercure ao lado.

 Que imunidade tem o "Cerra"?

 Hoje, candidato a prefeito (derrotado) de São Paulo, ele tem tanta imunidade quanto o Sarkozy.

 Cerra não tem imunidade mas tem impunidade.

 Vale mais na Democracia brasileira.

 Está mais sujo que pau de galinheiro.

 E edita os telejornais da Rede Globo de Televisão. 

Por que "Cerra" tem tanto poder, amigo navegante ?

 Porque ele é uma bomba que oscila entre uma eleição e outra. 

Que fez das eleições um meio de vida.

 Eleição pressupõe doação, contribuição, Ricardos Sergios de Oliveira.

 Ele é um Daniel Dantas.

 Ele tem todos os dossiês.

 Todas as contas dos tribunais (eleitorais e outros).

 Ninguém toca nele.

 Ele tem o máximo poder.

 O Verbo !

 Por Paulo Henrique Amorim