terça-feira, 10 de julho de 2012

SERÁ "CERRA" INIMPUTÁVEL ?


Por que "Cerra" tem tanto poder, amigo navegante ?

A Globo se dedica ao patético exercício da omissão: finge que o Paulo Preto não foi convocado para depor na CPI do Robert(o) Civita.

 A Globo e o "Cerra" ainda acreditam no ACM, já falecido, como se sabe: se o jornal nacional não deu, não aconteceu.

 Essa é apenas uma amostra dos mecanismos que a Democracia brasileira oferece a um político como o "Cerra": atravessar 25 anos na vida pública totalmente impune.

 A Democracia brasileira oferece a Cerra mais imunidade que ao Coronel Ustra ou ao Major Curió.

 Cerra deixou a Secretaria do Planejamento do Governo Montoro sob a acusação de ali ter ficado rico.

 Ele interveio no processo para impedir que a Justiça provasse que ele não era ladrão.

 Cerra se inscreve na Justiça Eleitoral como economista e não é.

 Que é engenheiro e não é.

 Faz dossiês contra companheiros de partido.

 Montou a patranha que tirou Roseana Sarney do páreo em 2002.

 Vendeu a Light e a Vale do Rio Doce a preço criminosamente baixos. 

Prometeu o pré-sal à Chevron.

 Participou da jestão que comprava ambulâncias super-faturadas quando Ministro da Saúde.

 Deve ser um dos cérebros atrás da patranha tucana dos aloprados, que serviu para abafar o escândalo das ambulâncias.

 Quem mandava no delegado Bruno, aquele que mostrou as fotos do dinheiro aloprado ao jornal nacional e à Folha e ajudou o Ali Kamel a dar o Golpe no primeiro turno da eleição de 2002 ?

 (Por onde anda o delegado Bruno ? Em Miami ?)

 O Robanel dos tunganos.

 As concorrências fraudadas no metro de São Paulo, cujo resultado a imprensa divulga antes ?

 A missão Itagiba a Minas, para desconstruir a candidatura Aécio Never ? O que deu origem ao livro “Privataria Tucana”, onde o clã "Cerra" está mais sujo do que todos os mensaleiros – de Minas e alhures.

 A fraude da bolinha de papel, em conluio com o Ali Kamel.

 A suspeita de ter sido o “operador” da crise em torno do encontro do Nunca Dantes com o “meu presidente !”.

 Por que o Fernando Henrique impediu a Polícia Federal de continuar a investigação sobre a conta dos tucanos em Cayman ?

 (Que o PiG (*) deu um jeito de transformar na fraude de um dossiê dito “dossiê Cayman”.)

 Por que ?

 O Leandro Fortes deve saber a reposta.

 E essas pistas adicionais à marginal (sic) em São Paulo, no último minuto de seu desastrado Governo – essas mesmas pistas que levam de um engarrafamento a outro ?

 O que o Cavendish fazia ali, debaixo da ponte, com o Paulo Preto ?

 Por que o "Cerra" ficou impune até hoje ?

 Como suspeitava o Bierrembach – o "Cerra" é um dos políticos mais ricos do Brasil ?

 Será que ele tem uma pinacoteca tão ampla e valiosa quanto a do Edemar ? 

Alguém já viu ou é só lenda ?

 O que explica essa impunidade de 25 anos ? 

Ora, dirá o amigo navegante, é porque o PiG (*) o protege. 

Porque o PiG (*) o elegeu “a elite da elite”.

 Porque ele é a tábua de salvação da elite brasileira, especialmente a separatista de São Paulo.

 O falecido “seu Frias”, herói de 1932 e da Oban, dizia a um amigo: viverei o suficiente para ver o "Cerra" salvar o Brasil.

 Não deu.

 Em retribuição, "Cerra" lhe deu o nome a uma ponte.

 Por isso, o PiG finge até hoje que o livro do Amaury não foi escrito, que o Ricardo Sergio de Oliveira é um George Soros e o “Dr Escuta” o nosso Thomas Edison.

 Ou que a filha dele é a Adrianna Huffington do Alto da Lapa.

 E o Pagot ?

 O Pagot vai ter que contar na CPI do Robert(o) Civita por que disse à IstoÉ que o Cerra ficava com o filé mignon das empreitagens.

 Ele gosta do bom e do melhor.

 Em Nova York, só vai ao Café Bouloud e se hospeda num Mercure ao lado.

 Que imunidade tem o "Cerra"?

 Hoje, candidato a prefeito (derrotado) de São Paulo, ele tem tanta imunidade quanto o Sarkozy.

 Cerra não tem imunidade mas tem impunidade.

 Vale mais na Democracia brasileira.

 Está mais sujo que pau de galinheiro.

 E edita os telejornais da Rede Globo de Televisão. 

Por que "Cerra" tem tanto poder, amigo navegante ?

 Porque ele é uma bomba que oscila entre uma eleição e outra. 

Que fez das eleições um meio de vida.

 Eleição pressupõe doação, contribuição, Ricardos Sergios de Oliveira.

 Ele é um Daniel Dantas.

 Ele tem todos os dossiês.

 Todas as contas dos tribunais (eleitorais e outros).

 Ninguém toca nele.

 Ele tem o máximo poder.

 O Verbo !

 Por Paulo Henrique Amorim

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