domingo, 30 de maio de 2010

Gilmar ameaça usar a “mídia” para atacar presidente do STF. Caiu a máscara



Do ConversaAfiada

Fernando de Barros e Silva, na Folha (*), página A14, publica reportagem espantosa:

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Dantas (**) ameaçar usar a mídia (leia-se PiG ***) para atacar o atual presidente do STF, Cezar Peluso.

Peluso assumiu o Conselho Nacional de Justiça e resolveu conferir despesas feitas pelo ex-Supremo Presidente do Supremo com diárias e viagens.

Mais: Peluso criou um setor contábil, que não existia.

A resposta do ex-Presidente Supremo do Supremo foi feroz e incluiu: “escrever na imprensa” para se defender.

Peluso, num e-mail, ponderou que esse “não é assunto para o público externo, ‘numa alusão às incursões mediáticas do colega’ ”, completou Barros de Silva.

Ou seja, a reportagem da Folha expõe as vísceras de um mal que afligiu o Brasil durante dois anos: a sinistra associação entre quem se tinha na conta de Supremo e o PiG (***).

Uma associação que, a certa altura, este ordinário blog percebeu como um pacto para dar um Golpe de Estado da Direita.

É para isso mesmo que o PiG (***) serve.

Como vala por onde correm as ameaças ao Estado de Direito.

O que o Ministro Peluso pretende é um elementar controle sobre diárias e passagens do órgão que preside.

Nenhum presidente do Supremo deu tantas entrevistas ou fez tantas viagens quando o ex-Supremo ex-Presidente.

Só num certo “mutirão carcerário” – que teve efeito irrelevante sobre a situação dramática dos presídios brasileiros – só por conta desse mutirão o ex-Presidente Supremo gastou a bagatela de R$ 7 milhões do povo brasileiro.

Muito bem faz o Ministro Peluso em querer saber que história é essa.

Chamar as contas às falas.

E que venha a fúria do Supremo ex-presidente no PiG.

Ela já não assusta mais ninguém.

Ele vive hoje ministerial irrelevância e se encaminha, segundo Justiniano I, o Grande – clique aqui para ler – para deixar o Supremo, com a inexorável vitória da Dilma.

E vai se dedicar, provavelmente, a processar, inutilmente, jornalista independente.

Indubitavelmente, belo fim de carreira.

Paulo Henrique Amorim

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